RH: do operacional ao
estratégico
É fato que o mercado empresarial está cada vez mais acirrado, e que
somente os preparados conseguem sobreviver nessa verdadeira guerra pelo
sucesso, entretanto qual o papel da administração de recursos humanos (ARH)
nesse cenário?
Esse setor passou durante as
últimas décadas por várias mudanças, começou suas atividades como um departamento
responsável simplesmente pela admissão e demissão de funcionários, gerido inicialmente
por profissionais do direito, porém com o advento da CLT (consolidação das leis
trabalhistas) benefícios começaram a surgir, e o empregado começou a ser visto
como uma “engrenagem” necessária a organização, desta feita foi observado por
Maslow no século XX que todo ser humano busca ter várias necessidades supridas,
desta forma a ARH, começou políticas dentro da empresa que objetivavam o suprir
dessas necessidades, para o “bem estar” dele e em contrapartida da empresa, uma vez
que um colaborador satisfeito tem seu rendimento aprimorado.
Porém hoje o mundo globalizado exige muito mais que políticas
operacionais, e desta maneira o RH passar por outra mudança, ele passa a atuar
como assessor da formulação das estratégias é a chamada administração
estratégica de recursos humanos (AERH), pois segundo Marras (2009) o mercado
exige muito mais que a função de elaborar folhas de pagamento e festa de
aniversariantes, exigisse uma prestação de subsídios cognitivos à cúpula da
empresa em questões de:
·
Qualidade dos talentos que compõe a organização;
·
Desenvolvimento individual e organizacional;
·
Políticas de manutenção de RH;
·
Produtividade e
·
Qualidade total.
Desta forma o novo
gestor de recursos humanos precisa ter uma visão sistêmica de toda organização,
conhecendo sua missão, visão, pontos fracos, pontos fortes, ameaças e oportunidades
sem esquecer-se de também realizar constantes
pesquisas de clima organizacional, para assim poder traçar planos de ação,
objetivando através de sua intervenção o aprimoramento dos resultados
organizacionais e humano. São matérias como a prática de T&D (treinamento e desenvolvimento) que visa não somente o "TER" mas o "SER" , planos de cargos e salário, dentre outras que mostra as verdadeiras organizações preocupadas com o maior recurso da empresa, o capital
humano, valor esse imensurável, o verdadeiro capital intelectual.
Contudo,
isso só será possível implantar quando segundo PASCHINI (2006):
Os profissionais de RH
fizerem parte da diretoria da empresa e participarem das discussões sobre estratégias
e prioridades do negócio, forem treinados para pensar de forma sistêmica e
entenderem seu papel estratégico dentro da organização.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do
operacional ao estratégico. 13Ed. – São Paulo: Saraiva, 2009.
PACHINI,
Selma. Estrhatégia: Alinhando cultura organizacional e estratégia de recursos
humanos à estratégia de negócio: a contribuição efetiva de recursos humanos
para a competitividade do negócio/ Selma Paschini. – Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2006.
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