quarta-feira, 9 de novembro de 2011

RH: do operacional ao estratégico


RH: do operacional ao estratégico 

É fato que o mercado empresarial está cada vez mais acirrado, e que somente os preparados conseguem sobreviver nessa verdadeira guerra pelo sucesso, entretanto qual o papel da administração de recursos humanos (ARH) nesse cenário?



 Esse setor passou durante as últimas décadas por várias mudanças, começou suas atividades como um departamento responsável simplesmente pela admissão e demissão de funcionários, gerido inicialmente por profissionais do direito, porém com o advento da CLT (consolidação das leis trabalhistas) benefícios começaram a surgir, e o empregado começou a ser visto como uma “engrenagem” necessária a organização, desta feita foi observado por Maslow no século XX que todo ser humano busca ter várias necessidades supridas, desta forma a ARH, começou políticas dentro da empresa que objetivavam o suprir dessas necessidades, para o “bem estar”  dele e em contrapartida da empresa, uma vez que um colaborador satisfeito tem seu rendimento aprimorado.

Porém hoje o mundo globalizado exige muito mais que políticas operacionais, e desta maneira o RH passar por outra mudança, ele passa a atuar como assessor da formulação das estratégias é a chamada administração estratégica de recursos humanos (AERH), pois segundo Marras (2009) o mercado exige muito mais que a função de elaborar folhas de pagamento e festa de aniversariantes, exigisse uma prestação de subsídios cognitivos à cúpula da empresa em questões de:
·         Qualidade dos talentos que compõe a organização;

·         Desenvolvimento individual e organizacional;

·         Políticas de manutenção de RH;

·         Produtividade e

·         Qualidade total. 

Desta forma o novo gestor de recursos humanos precisa ter uma visão sistêmica de toda organização, conhecendo sua missão, visão, pontos fracos, pontos fortes, ameaças e oportunidades sem esquecer-se de também realizar constantes pesquisas de clima organizacional, para assim poder traçar planos de ação, objetivando através de sua intervenção o aprimoramento dos resultados organizacionais e humano. São matérias como a prática de T&D (treinamento e desenvolvimento) que visa não somente o "TER"  mas o "SER" , planos de cargos e salário, dentre outras  que mostra as verdadeiras organizações preocupadas com o maior recurso da empresa, o capital humano, valor esse imensurável, o verdadeiro capital intelectual.


Contudo, isso só será possível implantar quando segundo PASCHINI (2006):
 Os profissionais de RH fizerem parte da diretoria da empresa e participarem das discussões  sobre estratégias e prioridades do negócio, forem treinados para pensar de forma sistêmica e entenderem seu papel estratégico dentro da organização.
 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 13Ed. – São Paulo: Saraiva, 2009.

PACHINI, Selma. Estrhatégia: Alinhando cultura organizacional e estratégia de recursos humanos à estratégia de negócio: a contribuição efetiva de recursos humanos para a competitividade do negócio/ Selma Paschini. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

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